Deus quer fazer de nós um povo consagrado a ele. Como é bonito pertencer ao povo de Deus, que procura a face de Deus.
Todos nós precisamos de conversão
No Evangelho de São Lucas, é relatada a parábola da figueira estéril, que havia três anos que não produzia frutos.
“E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?” (Lucas 13, 6-9)
A parábola da figueira estéril é um convite para não vivermos uma existência vazia, ou seja, para produzirmos frutos do Evangelho, frutos de paz, de reconciliação, de amor, misericórdia e tantas outras coisas.
Todos nós precisamos de conversão. Deus tem adubado a nossa vida, e muitas chances ele tem dado a nós. Muitos de nós poderíamos já ter morrido e nos perdido eternamente no inferno.
Tudo começa com uma boa confissão
Deus está lhe adubando. E esse adubo é a própria Eucaristia, a palavra de Deus, os sacramentos, a confissão. Mas também, é preciso colaborar. Uma das formais mais bonitas é voltar-se a Deus, a começar pelo arrependimento dos seus pecados. Tudo começa com uma boa e santa confissão.
“Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retoma às tuas primeiras obras.” (Apocalipse 2, 5)
Se você caiu, não tem como você querer se levantar, se você não cair em si como o filho pródigo. Quando você se afastou do que Deus queria para você, ou quando você preferiu o caminho do mundo, você saiu da graça de Deus. Um trem quando sai do trilho, para voltar a andar novamente, tem que ser colocado no trilho de novo. E assim somos nós.
Volte! Arrependa-se! Busque o sacramento da confissão e volte ao Senhor teu Deus. A melhor forma de colaborarmos com a graça de Deus é voltar para Ele arrependido dos nossos pecados.
A vinda de Jesus
Todos nós esperamos que o sol nasça amanhã depois da aurora. Muito mais certo do que vai ser a aurora de amanhã, será a vinda de Jesus. Ele voltará.
“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo.” (Os 6, 1-6)
Começamos a ver cada vez mais os sinais da vinda de Jesus. Veremos muitos acontecimentos em toda a Terra, mas não tenhamos medo algum, pois o próprio Jesus disse:
“Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.” (Lucas 21, 28)
O cristão vive de fé. Quem vive de medo, só atrai sobre si a desgraça e a ruína. Quem vive de fé, atrai sempre a benção de Deus. Se Deus é por nós, quem ser contra nós. Tudo podemos naquele que nos fortalece.
Ajeite a sua vida. Não deixe para amanhã a sua conversão. Ajeite a sua vida emocional, tire os pecados da sua vida. Não é fácil, mas é preciso saber que temos que nos voltar para Deus, e esse é o caminho.
Deus vê o coração
Desde o antigo testamento, o povo de Deus tinha um grande problema: querer comprar Deus com o culto prestado a ele. Não é só porque você vai à Missa e faz as suas orações, que Deus é obrigado a lhe proteger de todo perigo e de todo mal. Essa mentalidade, por mais que a gente pensa que não existe, ela persiste.
Deus não vê o que a gente faz, ele vê o nosso coração, pois só quer ver a nossa intenção. Só Deus conhece o nosso coração. O que mais agrada a Deus é um coração misericordioso. Se você não jejua, não reza, não devolve o dizimo, você está em pecado. Mas o seu maior pecado será fazer tudo isso e não mudar de vida.
Frei Josué – 30/03/2019 (10 anos da Comunidade Mel de Deus)