Iniciamos a 30ª temporada do encontro de oração com Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, onde rezamos todos os dias (segunda a sexta, às 18h e aos sábados e domingos, às 15h), ao vivo, em nossas redes sociais.
“Para Deus, Nada é Impossível!” | Fabrício | 1º dia
Iniciamos no dia 22 de maio, dia de de Santa Rita de Cássia. Fabrício Martins – membro consagrado da Comunidade Mel de Deus – refletiu sobre o Evangelho de São Lucas 1, 37, que nos diz que “para Deus, nada é impossível”
Inspirados por Lucas 1,37 — “Para Deus, nada é impossível” — somos convidados a renovar nossa fé e olhar para os impossíveis da nossa vida com os olhos da confiança, assim como fez Nossa Senhora. Quando ela perguntou ao anjo “como se dará isso?”, não era por dúvida, mas por desejo de cooperar com a vontade de Deus. Essa atitude revela a verdadeira fé: aquela que busca participar da promessa divina.
Nossa fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, pode mover montanhas quando colocada nas mãos de Deus. Mas, muitas vezes, complicamos aquilo que é simples. Como ensinou São Felipe Neri, o Evangelho só pode ser vivido com simplicidade e amor. E é isso que Jesus nos chama a viver: uma fé simples, profunda, firme.
Santa Rita de Cássia é exemplo disso: em meio a tantas dores e desafios, não parou diante das montanhas, mas se apoiou na fé. Sua vida nos ensina que as causas impossíveis se tornam possíveis quando confiamos verdadeiramente em Deus.
Hoje, somos chamados a acender o “pavio” da fé em nossos corações. A promessa de Deus já está lançada sobre nossas vidas, mas é preciso responder como Maria: “Senhor, o que eu preciso fazer para que essa promessa se cumpra?”
Reze conosco. Peça a graça de uma fé viva, que não para nas dificuldades, mas caminha com esperança. Porque para Deus, nada é impossível.
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“Na calma do Espírito a força do domínio!” | Debrinha | 2º dia
O autodomínio é mais do que força de vontade — é um dos frutos do Espírito Santo, conforme ensina São Paulo em Gálatas 5. Trata-se da capacidade de governar a si mesmo, com equilíbrio e sobriedade, diante dos excessos e desordens que nos afastam de Deus: vícios, emoções descontroladas, compulsões, desequilíbrios afetivos e espirituais.
Vivemos em uma sociedade marcada pelo excesso — de comida, bebida, trabalho, entretenimento, redes sociais e até mesmo de palavras. O autodomínio nos ajuda a ordenar todos esses aspectos da vida, para que nada nos domine, senão o Espírito de Deus. Só Ele pode preencher o vazio que muitas vezes tentamos saciar com prazeres passageiros.
Essa virtude nasce da graça do Espírito Santo, recebida no batismo e fortalecida nos sacramentos. Mas ela também precisa ser cultivada com atitudes práticas, como o jejum, a oração e o exercício da humildade. Quem tem autodomínio sabe silenciar quando é preciso, respeita os próprios limites e não é governado por elogios ou críticas, mas pela verdade de quem é diante de Deus.
Peçamos ao Senhor o controle do alto — o “controle remoto” do Espírito Santo — para vivermos com equilíbrio, liberdade interior e santidade.
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“A mansidão é um fruto do Espírito Santo!” | Silvinho | 3º DIA
A mansidão é um dos frutos do Espírito Santo (Gl 5,22-23) e nasce de um coração tocado pelo amor de Deus. Longe de ser passividade ou fraqueza, ela é uma força interior guiada pela paz — um controle firme sobre os impulsos e emoções desordenadas.
Jesus é o supremo modelo de mansidão. Mesmo diante da dor, da injustiça e da cruz, Ele respondeu com perdão e amor. Ser manso é seguir esse caminho: vencer o mal com o bem, sem revidar, sem se exaltar, confiando inteiramente na justiça e na vontade de Deus.
Viver a mansidão é um desafio, especialmente quando o temperamento impulsivo tenta assumir o controle. Mas, pela graça, é possível transformar até os traços mais difíceis da nossa personalidade em caminhos de santidade. Uma dica prática: diante da irritação, repita com fé a jaculatória de Mateus 11,29 — “Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso.”
A mansidão se vive no cotidiano: acolhendo ofensas sem rancor, corrigindo com caridade, renunciando à necessidade de ter razão e buscando sempre a paz interior.
São Francisco de Sales, conhecido por sua mansidão, nos ensina: “O manso possui a paz, porque, firme em Deus, nunca se perturba.” A mansidão agrada profundamente a Deus e torna nossa oração mais eficaz, pois brota de um coração humilde, pacificado e confiante.
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“A aliança que sustenta nossa vida!” | Rafael | 4º dia
A fidelidade é essencial para a vida cristã — tão vital quanto o ar que respiramos. Ela é como uma aliança matrimonial: um compromisso firme e constante, tanto nos dias bons quanto nos difíceis. Essa é a fidelidade com que Deus nos ama. Ele permanece fiel mesmo quando somos infiéis, pois Sua essência é amor, compaixão e lealdade (cf. 2Tm 2,13).
Desde o Gênesis, Deus manifesta essa fidelidade. Mesmo quando o homem peca, Deus não desiste: Ele renova sua aliança, como no sinal do arco-íris após o dilúvio. Ao longo da história da salvação, Deus enviou profetas, juízes e, por fim, Seu próprio Filho para nos chamar de volta à comunhão com Ele. A cruz é o maior sinal dessa aliança eterna de amor.
Mas a fidelidade não é só de Deus para conosco — ela exige também a nossa resposta. Quantas vezes rompemos essa aliança com escolhas erradas, descuidos na vida espiritual ou indiferença? E, mesmo assim, Deus nos dá novas chances de recomeçar.
Hoje, Ele nos convida a renovar nossa aliança com Ele: na oração, no matrimônio, na missão, na caridade. Ele deseja restaurar o que está enfraquecido, reacender o que esfriou. E tudo começa com um gesto simples: colocar-se diante Dele com sinceridade e abrir o coração para o Espírito Santo.
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