A festa da Divina Misericórdia, celebrada no segundo domingo da Páscoa, é uma das principais formas de devoção à Misericórdia Divina. Tal devoção iniciou-se com as revelações de Jesus a Santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa, que viveu entre 1905 e 1938. A propagação das mensagens de Santa Faustina pelo mundo, iniciou-se em 1941 e no Brasil, no ano de 1980. Os elementos da devoção estão registrados em seu “Diário”, escrito a pedido de Jesus. No Diário de Santa Faustina, ela narra, por números, os diálogos com Jesus. Conforme as inscrições, em se tratando da Festa da Misericórdia, destacaremos a seguir alguns trechos do Diário, onde Jesus faz referência a esta Festa:

“DESEJO QUE A FESTA DA MISERICÓRDIA SEJA REFÚGIO E ABRIGO PARA TODAS AS ALMAS, ESPECIALMENTE PARA OS PECADORES. NESTE DIA, ESTÃO ABERTAS AS ENTRANHAS DA MINHA MISERICÓRDIA . DERRAMO TODO UMA MAR DE GRAÇAS SOBRE AS ALMAS QUE SE APROXIMAM DA FONTE DA MINHA MISERICÓRDIA.A ALMA QUE CONFESSAR E COMUNGAR ALCANÇARÁ O PERDÃO DAS CULPAS E DAS PENAS.NESTE DIA, ESTÃO ABERTAS TODAS AS COMPORTAS DIVINAS, PELAS QUAIS FLUEM AS GRAÇAS. QUE NENHUMA ALMA TENHA MEDO DE SE APROXIMAR DE MIM, AINDA QUE SEUS PECADOS SEJAM COMO O ESCARLATE.(…) A FESTA DA MISERICÓRDIA SAIU DAS MINHAS ENTRANHAS. DESEJO QUE SEJA CELEBRADA SOLENEMENTE NO PRIMEIRO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA.”(DIÁRIO, 699).

No ano de 1995, a festa da Divina Misericórdia foi celebrada pela Papa João Paulo II na igreja do Espírito Santo in Sássia, em Roma. Dois anos depois(07/06/1997), junto ao túmulo de Santa Faustina, em Cracóvia, o mesmo Papa fez uma oração de agradecimento a Deus e declarou explicitamente: ” Dou graças À Divina Providência porque me foi concedido contribuir pessoalmente ao cumprimento da vontade de Cristo, mediante a instituição da festa da Divina Misericórdia.”

 Pouco depois, em 1999, a missa votiva Da Misericórdia de Deus passou a integrar o Missal Romano. Durante a canonização de Santa Faustina (no dia 30 de abril de 2000), o mesmo Papa declarou o 2º domingo da Páscoa como “Domingo da Divina Misericórdia”, que dias depois foi ratificado pelo Decreto Misericors et miserator.

Em relação ao significado e contexto da Festa , continuando no Diário de Santa Faustina, na inscrição de número 965, Jesus disse: “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão.Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não venerarem a minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”(Diário, 965)

Ainda no Diário, na inscrição de número 420, Jesus nos revela: “Esta Festa saiu do mais íntimo da Minha Misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha Compaixão.Toda alma que crê e confia na Minha misericórdia irá alcança-la.”(Diário, 420)

Saibamos então,que ficou estabelecido pela igreja católica, confirmando -se a vontade de Jesus, através do Sumo Pontífice, que cada pessoa que se confessar durante o tempo da Quaresma e comungar no dia da Misericórdia (Domingo após a Páscoa) terá o perdão das culpas e penas.  A Igreja concede, portanto Indulgência Plenária a quem cumprir as condições prescritas.  A Indulgência Plenária da Festa da Divina Misericórdia possui vigor perpétuo, ou seja,  renova-se automaticamente a cada ano sem que a Igreja precise prescrevê-la novamente. Esta indulgência é válida aos católicos do mundo inteiro; concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da “Misericórdia Divina”, em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado, participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., “Ó Jesus Misericordioso, eu confio em Ti”).

Aproveitemos essa concessão da Igreja, por ocasião da festa da Divina Misericórdia, para fortalecermos o nosso amor a Cristo, vivendo a vida da graça, e mantermos “o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado”, pois só assim poderemos receber de Deus as indulgências que Ele, misericordiosíssimo, sempre nos quer conceder;  voltemo-nos, de coração aberto, à Misericórdia Divina, para que recebamos do alto, todas as grandes graças que nos são reservadas especialmente para este dia.Eis o tempo da Graça, eis o tempo da salvação!

Santa Faustina, ROGAI POR NÓS!!

JESUS,EU CONFIO EM VÓS.

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