A f
elicidade sempre foi um desejo do coração do homem, sobretudo nos dias de hoje, nos quais ela tornou-se o centro de todo o esforço na vida de muitos. Mas o desejo da felicidade é realmente bom? Faz parte de nós, humanos, ou é apenas umanecessidade recente?

O desejo da felicidade nos foi dado pelo próprio Deus

Sim, a Igreja reconhece que o desejo de ser feliz faz parte do homem como um dos anseios mais essenciais de nossa natureza. Sendo cristão ou não, todos os homens tem o desejo de seremfelizes; e esse desejo não é oriundo do pensamento humano, simplesmente. Está muito além disso. Esse desejo foi inscrito pelo próprio Deus para nos ajudar na caminhada nessa terra que, muitas vezes, parece oferecer apenas obstáculos para a tão sonhada meta. 

É de se imaginar que o Pai do Céu, que declaracom amor eterno eu te amei, iria desejar que todos os seus filhos chegassem à felicidade, pois, como o próprio Jesus disse: Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!

A felicidade não é o ponto final

Mas a felicidade, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, não é o ponto final. Ela é apenas o impulso a arder em nossa alma, é o que nos dá a disposição de chegar no verdadeiro fim, que é o próprio Deus

A felicidade verdadeira será atingida quando a nossa amizade com Deus for plenamente estabelecida no céu, como afirma o Catecismo: “Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar

Nossa fonte de felicidade é a relação com o Pai

Aqui nesta terra, nossa felicidade será sempre incompleta, e de nada adianta os prazeres, dinheiro, poder ou a fama. Nossa fonte de felicidade aqui é a relação com o Pai, que se realizará plenamente no Paraíso. Assim como diz Santo Agostinho: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em Ti”.

E então? O que esperamos? Comecemos a alargar nosso coração a Deus, ainda aqui nessa terra, para lançar para longe o vazio e a infelicidade. Lembremos que o Pai está a nos esperar de braços abertos para entrarmos na sua festa.

Por Júlio Lobo

Seminarista Diocesano, Membro da Comunidade de Vida

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