No dia 2 de agosto de 2025, a Diocese de Luziânia celebrou com grande alegria a posse de seu novo pastor, Dom Agamenilton Damascena. A celebração foi marcada pela presença de fiéis, padres, diáconos, religiosos, bispos e autoridades civis que, juntos, acolheram o novo bispo com orações, entusiasmo e esperança.

Em sua homilia, Dom Agamenilton traçou os caminhos de sua missão episcopal, ressaltando o desejo de caminhar com o povo, promover a comunhão entre as comunidades, renovar a vida missionária da Igreja e anunciar com alegria o Evangelho de Jesus Cristo. Com um forte apelo à unidade, à escuta e à abertura das portas – tanto das igrejas quanto do coração – Dom Agamenilton convida todos a renovarem sua decisão por Cristo e abraçarem a missão com coragem.

Publicamos abaixo a homilia na íntegra, para que todos possam reler, meditar e acolher as palavras do nosso novo pastor.

Querido povo de Deus,

Com o coração profundamente tocado, agradeço a cada um de vocês por me acolherem com tanto carinho. Já éramos irmãos, apenas faltava o encontro. Agora, por causa de Jesus Cristo, minha vida é de vocês.

O profeta Isaías nos transmite uma mensagem do coração de Deus: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” Essa profecia se cumpre na Igreja, casa de Cristo, que é acolhedora e universal. A nossa Igreja de Luziânia, criada em 1989, nasceu no coração de um povo que crescia junto com as cidades goianas, buscando espaço para viver, crer e sonhar.

Quero saudar com gratidão e reverência os bispos que me precederam: Dom Agostinho, Dom Afonso e Dom Waldemar. Homens que deram sua vida por este rebanho.

Hoje, neste território marcado por cruzamentos de rodovias e por encontros diários de tantos irmãos na luta por conquistas, proclamamos com fé: “Minha casa será chamada casa de oração.”
Que cada canto da Diocese seja lugar de acolhimento, onde todos se sintam verdadeiramente em casa. Um espaço de comunhão, onde cada pessoa possa encontrar vida, e vida em abundância.

Não basta abrir as portas da Igreja; é preciso abrir as portas do coração. Acolher sem distinções, sem preconceitos, sem julgar os adjetivos que cada um carrega. Seremos voz de Deus para os solitários, lembrando-lhes: Você existe para Deus. Ele te olha. Ele te ama.

Parafraseando o Papa Leão XIV: Que nossa Diocese seja como um farol que ilumina as noites desta região.

São Paulo nos presenteia com uma bela imagem da Igreja como corpo, unido, diverso em dons, mas uno na missão.
Minha missão episcopal será essa: promover a harmonia da Diocese de Luziânia. Somos um só povo, com muitos carismas, chamados a viver em comunhão. Como nos ensinou Santo Inácio de Antioquia: “Onde está o povo, que ali esteja também o Bispo.”

Não venho reescrever o livro do Gênesis, mas me somo à obra que já está em andamento, garantindo que a fé recebida dos apóstolos continue sendo vivida, transmitida e aprofundada. Desejo que nossa Diocese seja terra onde a fé se aprofunda e a caridade se fortalece.

Quero caminhar com vocês, conhecer as comunidades, promover a vida humana, encorajar os jovens a sonhar, e juntos lutarmos por uma Igreja em saída, sinodal e missionária.

No Evangelho de São Mateus, Jesus nos dá um mandato claro: “Ide e fazei discípulos de todos os povos.”
Não somos apenas guardiões da fé. Somos anunciadores da Boa Nova! Cada batizado é missionário de Cristo.

Celebrações como essa têm um profundo sentido existencial. É hora de renovar propósitos, fazer escolhas por Jesus.
Neste ano jubilar, convido cada um a renovar sua decisão por Cristo. Ele te ama. Ele te chama.

Como Bispo, renovo minha decisão de evangelizar para que todos tenham vida em abundância.

Quero ser, com vocês, instrumento de uma Igreja que vai a todos os cantos, levando a luz de Cristo.
Vamos juntos! Abrace sua cruz e siga a Jesus. Deus conta com você. Renove sua decisão. Se lance outra vez.

Rezamos hoje o Salmo 18: “Os céus proclamam a glória de Deus.”
Se até os céus O proclamam, por que nós, seus filhos, não o faríamos com ainda mais força?

A história da Diocese de Luziânia começou em 1989. Agora é tempo de chamar outros para a festa da vida!
Vamos às encruzilhadas do entorno do DF e convidemos todos.
A mesa é grande. Há lugar para todos.

Há quem esteja fora da Igreja, mas ama Nossa Senhora.
Há quem esteja ferido, machucado pelas dores da vida.
Há também os que estão “dentro de casa”, mas com o coração distante.

Por isso, conto com a oração e participação de cada um:
Dos presbíteros, aos quais rendo reconhecimento;
Dos leigos, novas comunidades, paróquias, e das autoridades civis.

A Messe é grande… e os operários ainda são poucos.

Vamos juntos, como numa sinfonia vocacional, onde cada um oferece seu dom.
Para que as pessoas voltem a ter esperança. Ninguém está sozinho.

Nossa Senhora da Evangelização é nosso farol. Que alegria saber que Ela caminha conosco!
Hoje, sentimos em nossos corações a voz do Ressuscitado:

“Eu estou convosco.”
O Pai nos abençoa.

E assim rezamos:

“A nós descei divina luz, e em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus!”
Vinde, Espírito Santo! Descei sobre nós e colocai nossos pés a caminho, sob o olhar terno de Nossa Senhora da Evangelização.

Amém.

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