A existência dos anjos é uma verdade de fé. A Igreja Católica nos ensina que tanto as Sagradas Escrituras como a Tradição dão um testemunho muito claro a respeito deles.
O Catecismo diz que desde o início até a morte, a vida humana é cercada pela proteção e pela intercessão dos anjos, que se fazem presentes ao longo de toda a História da Salvação. Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à Vida. (CIC 336).
São Padre Pio de Pieltrecina recebeu de Deus o dom de ver o seu anjo da guarda e o de outras pessoas. Aconselhava, constantemente, seus filhos espirituais a buscar uma maior intimidade com o anjo designado por Deus a acompanhá-los desde o berço até o túmulo; exortava-os sempre a não deixar os anjos ociosos nem por um instante sequer.
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Jesus mesmo disse: “…eles contemplam a face do meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 10). Deus, na sua infinita misericórdia, incumbiu o anjo da guarda para nos proteger e defender, mas, na maioria das vezes, nós insistimos em ignorá-lo e não usufruir de tão grande dádiva dos céus.
Quantas vezes no trânsito, nos afazeres domésticos, no trabalho, na lida diária, não experimentamos a intervenção do anjo da guarda?
Aprendamos então, com humildade, a conversar com o nosso anjo, a tratá-lo como amigo, a dar-lhe tarefas e a pedir-lhe ajuda para nos desviarmos dos caminhos que nos afastam de Deus e a perseverarmos no caminho da justiça, que nos conduz à vida eterna – nossa principal meta.
Luciana Melo
Comunidade MEL de Deus